“A criação da frente é um avanço importante em defesa da soberania nacional. O governo, além de comprar papel-moeda do exterior, ameaça a centenária indústria com a privatização”, lembra Pansera.
O presidente do Sindicato Nacional dos Moedeiros, Aluízio Junior, concorda com o deputado. Para ele, a ameaça de privatização da Casa da Moeda é o prenúncio de um ataque maior, na tentativa de subordinar a economia do país aos interesses de bancos privados.
“O ataque à nossa capacidade de produção do meio circulante, nossa moeda, responsável por intermediar todas as transações comerciais em nosso país, é um erro estratégico que poderá abortar o futuro do nosso país como potência mundial”, ressalta Junior.
A frente pretende estimular a participação da sociedade no debate sobre uma possível privatização da estatal. Também são pautas do grupo a modernização dos processos de gestão técnica-operacional e administrativa da Casa da Moeda, melhorando suas práticas de gestão e governança corporativa, e o aperfeiçoamento da legislação e da regulação setorial por meio do Congresso Nacional.
O lançamento da frente está marcado para as 14h30 no plenário 3.
Da Redação – AC
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