Conforme dito em assembléia ontem, 02/04/2018, esta sendo disponibilizado o ofício do Banco Central de 2008, que trata da previsão de produção e investimentos para atender a demanda prevista pelo Merci – Departamento de Meio Circulante Nacional do Bacen.
Leia na íntegra o plano plurianual que o banco central solicitou à Casa da Moeda do Brasil para atender a previsão de demanda, dos próximos 10 anos, do meio circulante nacional através do ofício DIPRO/022/2008 :
Ofício-BC-2013A Casa da Moeda do Brasil (CMB) é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, que compete de forma exclusiva a produção de cédulas e moedas para o meio circulante nacional.
Já o Banco Central (BC), autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, é o responsável pelo controle da inflação no país. Ele atua para regular a quantidade de moeda na economia que permita a estabilidade de preços, por isso uma de suas principais atribuições é emitir papel-moeda e moeda metálica.
Para fazer a emissão e abastecer o meio circulante nacional é necessario que o BC faça uma previsão de fabricação e a entregue a CMB, que de posse da previsão estimada fará as adequações e investimentos na sua capacidade instalada para atender a demanda dentro dos níveis tecnológicos de produção, segurança e de pessoal, e isto está amparado no Plano Plurianual (PPA), previsto no artigo 165 da Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998. É um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal.
O PPA indica aos Ministérios determinadas necessidades de ajustes ou alterações na condução das políticas públicas para o alcance dos objetivos inicialmente propostos e serve para o governo declarar e organizar sua atuação, a fim de entregar o produto certo, no local certo, na hora certa.
PROGRAMA DE PRODUÇÃO DE CÉDULAS E MOEDAS PROJETADO PELO DEPARTAMENTO MECIR – BC
Em maio de 2008, através do ofício DIPRO/022/2008, o BC apresentou projeções para produção de cédulas e moedas para os próximos 10 anos à CMB.
Nesse sentido a direção do SNM entende e comprova que o prejuízo “de hoje” da CMB não foi causado por um inchaço deliberado por uma má gestão, mas advém da falta de cumprimento das previsões de demandas estimadas pelo próprio Bacen e que em ato contínuo foi atendida pela Casa da Moeda, com investimentos, modernizações de seu parque fabril e capacitações profissionais, “de ontem”.
Esta constatação deve estar bem clara ao Ministério da Fazenda, bem como a direção do Banco Central e a direção da Casa da Moeda do Brasil “de hoje”, subordinados a esse ministério.
Att
Diretoria de Comunicação do SNM