A proposta de Acordo Coletivo apresentada nessa semana pela Casa da Moeda, após autorização do Conselho de Administração da empresa, consiste basicamente no reajuste salarial de 2,18% nos salários e nos benefícios, como Auxílio Alimentação e Auxílio Creche. O reajuste proposto está 3,27% abaixo da inflação apurada pelo INPC 2020 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – que mede a inflação das famílias que recebem de um a cinco salários mínimos.
Além do reajuste inferior à inflação, a empresa inova ao oferecer a jornada de trabalho reduzida com redução de salário. A proposta mantém, ainda, a insalubridade sobre o piso do salário-mínimo e o desconto do valor do plano de saúde em 50% com coparticipação.
O que a empresa apresenta ao Sindicato como proposta para 2021 vai contra os anseios dos trabalhadores moedeiros, que aprovaram, na Assembleia de setembro, a proposta de Acordo Coletivo.
Uma proposta que prevê menos do que os moedeiros usufruíram em 2020 só resta ser rejeitada.
O Sindicato entende que 2021 é um ano de retomada para a Casa da Moeda, e espera que isso reflita no salário e nos benefícios dos moedeiros. O SNM reforça, ainda, que se manterá na defesa de um acordo que recomponha minimamente os direitos que foram diminuídos ou suprimidos em 2020.
A proposta da Casa da Moeda pode ser consultada abaixo:
PROPOSTA_ACT_2021_APOS_CONSAD_26_02Diretoria de Comunicação | Sindicato Nacional dos Moedeiros